E-commerce sem planejamento quebra PMEs

Dois motivos para o fechamento de lojas virtuaisPequenos e médios empreendedores acham que basta abrir um site na internet e começar a vender como se fosse uma loja física. Muitos quebram e desistem do negócio porque não sabem se adequar ao comércio eletrônico.
Em 2009, o e-commerce brasileiro somou um faturamento de R$ 10,5 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão contabilizado apenas no período do Natal.
De olho nesses dados, empresas se movimentam e investem cada vez mais neste oceano de oportunidades proporcionado pelos recursos da venda online.
Ter uma loja virtual não é a mesma coisa que manter uma loja física, ainda mais em tempos onde a mudança é mais rápida que no “mundo real”.
Diversos pequenos varejistas virtuais quebram logo no início do negócio. O que devemos fazer para mudar esse cenário?

O primeiro passo é o planejamento, treinamento e capacitação, enriquecido de pesquisas de mercado, análise de concorrência e planos de expansão alinhados com metas bem definidas, além de muito, muito trabalho e dedicação.
Alguns dos fatores que contribuem para os problemas vivenciados no e-commerce são

  • Ideia de que o negócio virtual é mais barato por conta da falta de um plano de marketing sem pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado;
  • Investimento em plataformas de tecnologia de baixa qualidade pelo preço;
  • Pouca análise de concorrência e falta de pesquisa sobre a viabilidade de venda pela web de determinada linha de produtos. As perguntas aqui são: Esse produto vai vender na web? Este produto já está saturado na web?
  • Mesmo que a resposta seja não, o produto é próprio para venda na internet?
  • Atendimento falho, o que contribui para insatisfação de clientes que acabam não sendo fidelizados;
  • Falta de conhecimento e profissionalismo para atuar com a internet.

Confira agora os principais pontos que suprem os desafios a serem superados, mencionados nos itens anteriores.

Marketing digital e redes sociais no e-commerce

O plano de marketing deve ser muito bem definido e com grande parte de seu investimento voltado às mídias digitais e sociais, principalmente quando a marca ainda não é fortemente conhecida entre os consumidores.
Aproveite o cliente quando ele está perto do momento de decisão de compra.
Os mecanismos de busca e sites comparadores de preços estão no topo do ranking. Em seguida, boas ações de email marketing, personalizadas e segmentadas, contribuem para maior taxa de conversão em vendas no e-commerce.
Porém, isso não é regra, há uma necessidade eminente de testar qual ou quais ferramentas de marketing digital são mais adequadas à realidade de cada e-commerce e, a partir daí, então aplicar o que traz mais ROI.
Nesse caso, também é preciso contar com a ajuda de profissionais da área para que todo investimento não seja em vão. Ele pode criar ações ainda mais inteligentes para conseguir o melhor retorno sobre o investimento e, não se esqueça, na internet tudo pode ser mensurado.

Tecnologia adequada ao e-commerce

Em relação ao investimento em tecnologias de e-commerce, mesmo no início, pense em ferramentas que, acima de tudo, sejam completas, mesmo que o valor seja superior.
Verifique se ela possui hoje todas as funcionalidades que seu negócio demanda. Se baseie em modelos de e-commerce que atuam no mesmo mercado que o seu e já possuem sistemas adequados para o giro do negócio.
A plataforma deve estar preparada para integrar-se com ferramentas de análise de resultados na web, como o Google Analytics, por exemplo.

Concorrência, atendimento e fidelização no e-commerce

Na análise de concorrência, veja como as lojas virtuais do mesmo segmento se comportam fora do país, faça pesquisas em sites internacionais.
Para fidelizar o cliente, o atendimento é um dos fatores fundamentais. A partir dessa conquista, a probabilidade de viralização (boca a boca) aumenta consideravelmente.
O ideal é igualar o atendimento de excelência baseado nos grandes lojistas virtuais. Se a estrutura de atendimento for pequena no início, gerencie a expectativa de seu cliente.
Se você já possui um negócio no ambiente físico e quer abrir um portal de e-commerce com o mesmo business da loja física, tem tudo da mão: a garantia de que seus fieis clientes e a sabedoria de como ter e manter um empreendimento.
Estamos vivendo um momento de migração de compras do mundo físico ao digital. Como cliente, você certamente, ao decidir comprar pelo e-commerce, vai querer adquirir um produto, cuja marca já conhece no ambiente offline.
Antes de tomar qualquer decisão relacionada à abertura de uma empresa no e-commerce ou mesmo tomar novas atitudes para alavancar as vendas de quem está presente na internet, é essencial conversar com pessoas experientes do mercado, seja com uma consultoria ou contratação.
O e-commerce exige tecnologia, agilidade, inovação, parcerias diferenciadas e acompanhamento do perfil do target. O empreendedor precisa de ajuda profissional para não errar no começo do e-commerce.

Por Natan Sztamfater no WebInsider

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