10 passos para entrar no mundo do e-commerce

Muitas pessoas se perguntam sobre como entrar no comércio eletrônico. A resposta não é fácil, tanto é que temos diversos posts sobre o assunto em nosso blog. A equipe do PagSeguro criou um roteiro bem interessante que dá alguns referenciais sobre como fazer isso. Não substitui um treinamento específico no assunto, mas dá para ter uma idéia sobre as diversas facetas de um projeto de e-commerce. Afinal de contas, um projeto de e-commerce não se resume em criação de uma loja virtual.

1- Entenda o mercado online e como sua empresa pode entrar nele

A ideia de que o negócio virtual é mais barato, não precisa de um plano de marketing e de pesquisas fundamentadas com profissionais do mercado é um dos principais fatores do fracasso das lojas virtuais. É necessário analisar a concorrência e a viabilidade de venda na web de cada linha de produtos. As perguntas-chave: Esse produto vai vender na web? Já está saturado na internet? Mesmo que a resposta da última pergunta seja não, o produto é próprio para venda na internet?”

As categorias de produtos que puxaram o volume das vendas no ano passado foram livros, saúde, beleza e medicamentos, eletrodomésticos, informática e eletrônicos, segundo pesquisa da consultoria E-bit. O diretor geral da instituição, Pedro Guasti, aconselha a investir em nichos e diferenciação.

2- Legalize a sua empresa

É indispensável ter a documentação do empreendimento em dia. Ter a empresa legalmente estabelecida, com CNPJ, é essencial para não se tornar um vendedor de e-commerce informal. Além disso, sem a papelada você não pode oferecer nota fiscal nem garantia e o consumidor fatalmente não vai se sentir seguro para comprar em sua loja.

3- Escolha uma plataforma de vendas adequada

A plataforma de comércio eletrônico nada mais é do que um sistema pra vender na Internet. Hoje existem no mercado plataformas e soluções a preços acessíveis. Quanto investir nela? Depende de seu bolso e de seu plano de negócios. O ideal é, antes de começar, investigar. Vá ao Ciclo MPE.net (a programação passa pelo Brasil inteiro ao longo do ano), por exemplo, para conhecer melhor os detalhes do comércio eletrônico. Converse com desenvolvedores ou consultores de sua confiança o faça um curso sobre planejamento de projetos de e-commerce.

Jamais confie em preços muito baixos. Escolher uma plataforma com tecnologia de baixa qualidade é outro fator de fracasso no mundo virtual. Existem muitas plataformas de e-commerce gratuitas, mas configurá-las de acordo com o seu negócio, integrar a sistemas de pagamento ou gateways e instalar ferramentas de medição, entre outras necessidades, exigem expertise. O mercado brasileiro tem ótimos desenvolvedores para fazer isso.

4- Soluções de pagamento

Um dos quesitos que a e-bit leva em conta em sua avaliação do serviço online de uma empresa é a solução de pagamento. Quanto mais opções disponíveis, mais dor de cabeça para a empresa. Não é necessário ter as 17 alternativas de pagamento relacionadas no site da consultoria. Para garantir sua saúde financeira e evitar dores de cabeça – principalmente num pequeno negócio – vale usar PagSeguro ou um gateway de pagamentos que proteja você e o seu cliente de fraudes e, principalmente, do chargeback.

5- Faça pesquisas de satisfação e avaliação da marca

É importante saber a opinião do internauta e do consumidor sobre a sua loja e, mais importante, sobre o seu site. Crie um canal de comunicação com o cliente que permita a ele avaliar o serviço prestado e o site. Para melhorar a qualidade do serviço, ele é o melhor parceiro da empresa. Disponibilize telefone, endereço, formulário de contatos. E lembre: respostas claras e diretas, nada de enrolação.

6- Tenha um bom parceiro de logística

A logística do produto é um dos maiores desafios do varejo online. Na Livraria Cultura, por exemplo, entre o pedido ser feito e o livro chegar à casa do consumidor, há 15 (quinze!) empresas envolvidas. É preciso testar aos poucos e ampliar a área de entrega de acordo com a possibilidade. Os Correios hoje, são o maior fornecedor de logística para os pequenos e médios no comércio eletrônico brasileiro. Entretanto, muitas vezes, falha. O conselho? Sempre que acontecer um problema, entre em contato com o consumidor antes que ele reclame.

7- Informe o cliente de tudo

Uma das questões do e-commerce é o cliente não estar em contato direto com o produto. Além disso, ele deposita confiança na empresa, e espera que ela vá entregar e atendê-lo bem. Se ele não consegue entrar em contato com a loja rapidamente, vai se sentir inseguro, e o equilíbrio desta relação vai se romper: a loja perde o cliente.

Do SMS ao e-mail, há várias possibilidades. O mais comum é o e-mail. Disparo automático de e-mail no recebimento do pedido, na aprovação da compra e no envio do produto são fundamentais. Em casos mais sensíveis, como o de flores, por exemplo, há também quem mande SMS para informar ao cliente a chegada do produto ao destino. Nos canais de e-mail a resposta não pode levar mais que 12 horas. Com um pouco mais de investimento, é possível colocar um chat online. Atendimento por telefone é mais caro ainda, mas é a forma de comunicação mais direta que os consumidores podem ter com a empresa, e sempre vale a pena.

8- Seja claro sobre a política de privacidade e devolução

Política de privacidade dos dados do cliente e políticas de devolução de produto são fundamentais. É importante para a empresa informar sempre o cliente de como seus dados serão protegidos. A política de devolução de produtos também é necessária para não haver desentendimentos posteriores. Alguns produtos podem ser danificados no transporte e a empresa precisa estar pronta para agir caso isso aconteça. Lembre: na rede transparência, clareza e linguagem direta valem confiança e fidelizam o cliente.

9- Cuidado com o manuseio dos produtos

E por falar em danos no transporte, é importante acondicionar os produtos em embalagens adequadas. Livros e móveis têm necessidade de cuidados, mas não tanto quanto bolos de aniversário, flores e peixes de aquário, por exemplo.

10- Tenha um certificado de segurança

Como o próprio nome já diz, são selos que atestam a segurança do site. As empresas que conferem estes selos avaliam os riscos a que os sites estão expostos. O feedback delas permite criar um site seguro e, mais importante, provam para o internauta que determinada loja é confiável.

Assim como as formas de pagamento, ter muitos selos pode impressionar o internauta à primeira vista, mas é caro, trabalhoso e redundante. O melhor, e mais barato, é ter poucos e bons selos de segurança. E, caso você não tenha condições de contratar um servidor seguro (HTTPS), use o PagSeguro ou um gateway de pagamentos para garantir a segurança dos dados de seus clientes.

Fonte: Blog do Pagseguro

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