Uma pequena história sobre a internet brasileira

Evolução do e-commerce e como o comércio virtual passou a ser uma necessidade para as empresas brasileirasNa década de 90, a internet ainda engatinhava no Brasil, bem como a consolidação da nossa economia. Um computador era um objeto de luxo, conquistado por poucos. Algumas iniciativas, como a criação do UOL, procuravam democratizar o uso de uma ferramenta que tinha o seu uso cada vez mais freqüente nas nações mais desenvolvidas do planeta.

Acompanhando a necessidade de se possuir digitalmente tudo o que existia no mundo real e alinhando a crescente correria do dia-a-dia, nasceram nos Estados Unidos os primeiros e-commerces, idéia adaptada à realidade brasileira por grandes varejistas, como a Americanas.com e Livraria Cultura.

Antes do estouro da bolha em meados de 2000, a internet em franca expansão no Brasil possibilitou também a criação de lojas virtuais que não possuíam ponto de atendimento físico. Os altos investimentos provenientes do boom de crescimento da web mundial possibilitaram o nascimento de lojas como o Submarino. Sem ter de pagar por pontos comerciais, terem menor despesas com luz, água e funcionários, este novo modelo de negócios chamou a atenção de diretores e gerentes de grandes lojas.

Depois da bolha, tudo mudou

A bolha da internet explodiu e a expectativa de crescimento do mundo virtual começou a se frustrar, mas nem tudo estava perdido.

O Brasil começou a se estabilizar do colapso financeiro que o abateu no início da década de 90 e passou a permitir que os cidadãos, em melhores situações econômicas, buscassem cada vez mais informações. Os dados e notícias obtidos através das mídias tradicionais passaram a não ser suficientes para a ânsia de comunicação dos brasileiros. Então, as redes de relacionamento começaram a crescer e a roubar telespectadores das redes de televisão. Acompanhando o crescimento, começaram as ofertas mais populares e abrangentes de banda larga, seja por ADSL ou Cabo.

No e-commerce, a necessidade por compartilhar informações e experiências também se expandiu, foi quando sites comparativos de preços, como o Buscapé e que prestam serviços de ouvidoria pública, como o ReclameAqui ascenderam.

A conexão 3G chegou ao Brasil, bem como os SmartPhones, que permitiram que seus possuidores ficassem conectados 24 horas por dia, 7 dias por semana, possibilitando que estivessem – e estejam – com o mundo em suas mãos.

Em termos de números, dos quase 70 milhões de usuários da web no Brasil, já passamos da marca de 20 milhões de e-consumidores, ou seja, pessoas que trocaram as filas pela facilidade de comprar da sua própria casa ou escritório.

A nova realidade

O crescimento populacional, a popularização do acesso a financiamentos para compras de automóveis e outros produtos, e a ânsia consumista dos brasileiros fizeram com que as filas aumentassem e um simples passeio ao Shopping Center se tornasse uma dor de cabeça semelhante aos rotineiros dias de trânsito.

Hoje, os consumidores desejam muito por pouco e de forma ágil. Diariamente, mais e mais pessoas passam a considerar este mesmo tipo de pensamento.

A importância deste mercado foi considerada não apenas pelos consumidores, mas também por executivos de grandes varejistas mundiais. Os campeões de vendas do varejo tradicional, especialistas do consumo físico, se renderam ao vazio imensurável do mundo virtual, como pudemos observar em um curto tempo o acontecimento com o WalMart, as CasasBahia e, mais recentemente, o gigante francês Carrefour.

Ao contrário do que acontecia antigamente, em que o lucro pela internet não passava de uma incógnita, hoje nós temos a certeza de que estar na internet é ter a possibilidade de fazer excelentes negócios. O que antes não passava de um ponto de interrogação, hoje já se tornou uma exclamação lucrativa na cabeça de muitos empreendedores.&rsquo

Fonte: Bold Cron

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